Feitos de titânio, esses dispositivos têm como objetivo substituir a raiz de dentes perdidos ou ainda servir de ancoragem para próteses; assim, são indicados para quem perdeu um, alguns ou todos os dentes. São a opção para substituição de dentes perdidos que tem maiores índices de satisfação por parte dos pacientes, devido ao conforto e segurança que provêm. O procedimento para instalação dos implantes é simples e pode ser realizado no próprio consultório com anestesia local, a mesma usada para outros tipos de tratamentos odontológicos.
O paciente deve apresentar boas condições sistêmicas, boa higiene bucal e quantidade e qualidade óssea adequadas para a instalação dos implantes. Para avaliar esses fatores, o cirurgião irá realizar anamnese, exame clínico e solicitar exames de imagem (radiografias e tomografia computadorizada), além de exames laboratoriais, quando necessário.
Pacientes com problemas de saúde sistêmicos devem passar por avaliação médica previamente ao tratamento. Pacientes diabéticos ou hipertensos podem receber implantes, desde que estejam com suas condições devidamente compensadas.
O tratamento não está indicado para pacientes em fase de crescimento; sua realização só é possível ao fim do crescimento dos ossos maxilares. Entretanto, não existe idade limite para a colocação de implantes, desde que as condições ósseas sejam favoráveis ao tratamento.
Também são pacientes de risco aqueles com doenças ósseas, dependentes de álcool ou de drogas e pacientes com inadequados hábitos de higiene bucal.
Uma vez que todos os exames iniciais forem analisados, o cirurgião irá selecionar o local exato para a colocação dos implantes, bem como o melhor modelo de pino para o caso. A cirurgia é rápida e o pós-operatório é tranquilo, com mínimo desconforto. Após a cirurgia, aguardamos cerca de quatro a seis meses o processo de osseointegração se completar; nesse período, o paciente faz uso de prótese provisória. Assim que o tempo de espera for concluído, iniciamos a confecção da prótese definitiva. O tratamento dura cerca de seis meses.
A osseointegração é o processo de integração do implante ao osso do paciente, o que o torna parte do organismo e o fixa em posição. O sucesso do tratamento depende da qualidade dessa integração. Apenas com esse processo completo é possível instalar uma prótese com segurança.
É uma modalidade de implante possível em casos de excelentes qualidade e quantidade óssea, que possibilita um ótimo travamento do implante no momento da cirurgia. Nesse tratamento, a prótese é colocada imediatamente após a inserção do implante, horas ou dias depois. Para o sucesso da carga imediata, porém, é necessária criteriosa avaliação profissional.
Não, o titânio é um material totalmente biocompatível. Entretanto, existe a possibilidade de que o implante não se integre ao osso e de que uma nova cirurgia tenha de ser realizada.
Podemos realizar enxertos ósseos, quando a falta óssea for na parte superior. O enxerto pode ser realizado com materiais sintéticos ou com osso do próprio paciente retirado de outra região.
Em pacientes com perda óssea acentuada na parte superior e que não querem ser submetidos a enxertos ósseos, ou ainda que apresentam reabsorções ósseas severas em toda a maxila, podemos realizar implantes zigomáticos, que são fixados ao osso zigomático, também conhecido como "maçã do rosto", por meio de um acesso intraoral.
Quando realizado o acompanhamento periódico e a manutenção adequada, o implante dura por toda a vida.
Imediatamente. O cirurgião irá solicitar os exames necessários para a avaliação óssea local e seleção do implante mais adequado.
Os implantes podem ser considerados a forma mais moderna de repor dentes perdidos. Em alguns casos, após a instalação dos implantes é colocada uma prótese provisória até que ocorra a cicatrização, que nesse caso é chamada de osseointegração. Após essa etapa é feita uma prótese definitiva, que é fixada sobre os implantes, garantindo eficiência mastigatória e segurança para sorrir e falar. O tratamento com implantes pode beneficiar pacientes que têm a falta de um, de alguns ou de todos os dentes; entretanto, para o tratamento de implante é necessário que seja feito um exame minucioso da saúde geral e das condições bucais. Alguns tratamentos adicionais podem ser necessários para uma adequação do meio bucal, como o tratamento periodontal, que devolve a saúde das gengivas.
Um aspecto muito importante que será avaliado nos exames é a quantidade óssea da região, uma vez que os implantes só podem ser instalados quando há osso suficiente. Para casos em que o paciente perdeu os dentes naturais há muito tempo ou casos em que houve perda óssea é possível realizar cirurgias de enxerto, que garantem o volume ósseo necessário para viabilizar a instalação dos implantes. Os procedimentos de enxertia podem ser realizados antes da instalação dos implantes ou, ainda, na mesma seção; entretanto, somente após a consulta inicial é que podemos determinar qual o melhor tipo de tratamento para o seu caso.
A carga imediata consiste em fazer a instalação da prótese fixa sobre os implantes de um a dez dias após a colocação dos implantes sem que haja a necessidade de esperar a fase de cicatrização ou osseointegração. É um tratamento eficaz, seguro e previsível e pode ser indicado para casos específicos, por isso é necessário um exame preliminar para verificar se há condições adequadas para a correta indicação dessa técnica.
Os implantes zigomáticos possuem as mesmas características dos implantes convencionais, com a diferença que não são colocados na mandíbula ou na maxila, mas, sim, no osso zigomático. Essa técnica é especialmente indicada para quem tem pouco volume ósseo na maxila, ou seja, para aqueles pacientes que perderam os dentes há muitos anos. Os resultados são tão bons quanto nos outros tipos de implantes e, na maioria dos casos, ainda há a possibilidade de fazer a carga imediata sobre eles.